Servidora pública denuncia que saldo da conta passou de R$ 65 mil para R$ 0,58 após golpe do PIX, em Luziânia

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Servidora pública denuncia que saldo da conta passou de R$ 65 mil para R$ 0,58 após golpe do PIX, em Luziânia
26-05-2021
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Vítima diz que está apreensiva e planejava comprar uma casa com o dinheiro. Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não há informações sobre a autoria do crime.

A servidora pública Viviane Honorato, de 30 anos, foi vítima do “Golpe do PIX”, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e perdeu R$ 65 mil. A mulher conta que se cadastrou no serviço bancário, que realiza transferências e pagamentos de forma digital, há menos de um mês e ficou surpresa ao notar que tinha apenas R$ 0,58 em sua conta. Ela menciona que não imagina como o crime pode ser sido feito.

“A gente fica apreensiva, não sabe como eles estão fazendo esses golpes, eu estava com planos de comprar uma casa e preciso ser ressarcida”, diz a mulher.

A servidora relata que no último dia 18 de maio percebeu que seu saldo bancário caiu de R$ 65 mil para 58 centavos. Ao conferir o extrato, ela diz que viu mais de 13 transações com nomes de pessoas diferentes e desconhecidas, entre transferências e boletos.

Após o golpe, Viviane conta que está com medo e pretende mudar a senha de todos serviços bancários. A servidora pontua que liga na ouvidoria do banco pelo menos uma vez por dia para ter mais informações, mas alega que até o momento a instituição diz que o caso está sendo analisado e entrará em contato.

 Em nota, o Banco Pan informou que está em contato com Viviane para prestar todos esclarecimentos necessários e solucionar o caso. A instituição, no entanto, não falou sobre como o golpe foi realizado, ou forneceu informações sobre a investigação.

O delegado titular do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, Carlos Alfama, informa que a investigação foi iniciada e a vítima será intimada na próxima quinta-feira (27) para prestar depoimento. De acordo com Carlos, o modo que o crime foi feito é inédito no município, pois a vítima diz que não teve o celular clonado ou forneceu dados pessoais à terceiros.

“É um caso que chama atenção, porque foge da regra de fraudes do meio virtual. O acesso à contas de terceiros é comum, feito através de vírus de computador, por exemplo, mas nesse caso específico foi algo novo”, explica o titular da Gepatri.

Para garantir o sucesso da apuração, o delegado diz que é cedo para divulgar as hipóteses por trás do crime. No entanto, ele afirma que o depoimento de Viviane vai facilitar o prosseguimento do inquérito e o início das diligências.

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