Sete partidos 100% a favor, três 100% contra: veja como a Câmara se dividiu ao aprovar marco fiscal

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Sete partidos 100% a favor, três 100% contra: veja como a Câmara se dividiu ao aprovar marco fiscal
24-05-2023
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Um terço da bancada do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, apoiou projeto do governo Lula. Novo e PSOL, opostos no espectro político, votaram de forma unânime contra o arcabouço.

A Câmara dos Deputados gastos como mecanismo para controle das contas públicas do governo federal. O texto ainda precisa passar pelo Senado.

O placar foi amplo, de 372 votos favoráveis e 108 contrários. Esse apoio seria suficiente, por exemplo, para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC). O novo marco fiscal consta em um projeto de lei complementar, que requer um placar mais modesto.

Os números registrados no painel eletrônico da Câmara, no entanto, não são um bom parâmetro para medir a base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Um em cada três deputados do PL (partido do ex-presidente Jair Bolsonaro), por exemplo, votou a favor do arcabouço fiscal. Foram 30 votos “sim” da legenda, ao todo, mas o partido classifica a si mesmo como oposição ao governo e não deve entregar o mesmo apoio em outros textos.

Já os 12 deputados presentes do PSOL e o deputado Túlio Gadelha (PE), único representante da Rede Sustentabilidade, votaram pela rejeição do marco fiscal. Eles integram a base do governo, mas defendiam um texto menos restritivo em relação a gastos sociais, por exemplo.

Veja na tabela abaixo o apoio dado por cada partido na votação do arcabouço fiscal:

Mapa de votação – arcabouço fiscal na Câmara

Partido Votos sim Votos não Percentual de apoio
PT 66 0 100%
PDT 18 0 100%
PSB 14 0 100%
PCdoB 7 0 100%
Avante 5 0 100%
Solidariedade 4 0 100%
Cidadania 3 0 100%
PSD 40 2 95,24%
MDB 32 3 (e 1 abstenção) 88,89%
União Brasil 50 7 87,72%
Republicanos 34 5 87,18%
PP 39 7 84,78%
Podemos 10 2 83,33%
PV 4 1 80%
PSDB 11 3 78,57%
PSC 3 1 75%
Patriota 2 1 66,67%
PL 30 60 33,33%
PSOL 0 12 0%
Novo 0 3 0%
Rede 0 1 0%

Arthur Lira vê ‘evolução’

Em entrevista na saída do plenário, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que, apesar de não ser possível usar a votação como parâmetro para medir a base do governo, o apoio expressivo ao texto mostra uma “evolução”.

“Eu penso que não [dá pra medir o tamanho da base pelo resultado do arcabouço]. Mas é uma evolução. Estamos trabalhando para que isso se concretize. Sempre disse a todos que nós seremos os facilitadores do que for bom para o país”, disse.

Na noite de terça, a Câmara aprovou apenas o texto-base do arcabouço. Nesta quarta (24), os deputados devem apreciar quatro “destaques” ao projeto – propostas de alteração que serão votadas em separado.

Quando a votação for concluída, o texto será enviado para o Senado, onde também precisa ser votado em plenário.

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