Trecho da BR-158 entre Jataí e Piranhas é o 3º pior do país, diz CNT

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Trecho da BR-158 entre Jataí e Piranhas é o 3º pior do país, diz CNT
06-11-2015
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Pesquisa considera que o pavimento e a sinalização da via são ruins.
Motoristas trafegam na contramão e pelo acostamento por causa dos buracos.

O trecho da BR-158, entre Jataí e Piranhas, em Goiás, é considerado o terceiro pior do país, segundo um levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT). A pesquisa aponta que são ruins as condições do pavimento, da sinalização e de geometria da rodovia. Motoristas reclamam da situação da via.

Divulgado na última quarta-feira (4), o relatório leva em consideração dados colhidos em maio. Em Goiás, os pesquisadores percorreram 5,5 mil quilômetros de rodovias, incluindo toda a malha federal e os principais trechos de vias estaduais pavimentadas. Conforme a CNT, mais de 3,7 mil quilômetros apresentam algum tipo de deficiência, ou seja, 65% do total.

Excesso de buracos
Os motoristas que trafegam na BR-158 se desdobram para evitar acidentes ou danos aos veículos. Muitos trafegam na contramão ou pelo acostamento.

“A gente tem de ir com muito cuidado ou estraga mesmo o carro. Tem muitos buracos”, reclama o corretor de seguros Waldomiro Machado de Freitas.

Há pontos em que praticamente não há asfalto, como no trecho próximo a Caiapônia, no oeste goiano. O caminhoneiro Roberto Soares reclama dos prejuízos. “[O caminhão] quebra. Cai em um buraco e às vezes pega em um canto de asfalto e rasga o pneu”, conta o motorista.

Quando a pesquisa foi feita, a situação da rodovia era ainda pior. O asfalto no trecho próximo a Caiapônia havia cedido por conta da chuva. O atoleiro deixou os motoristas impedidos de seguir viagem, causando congestionamento de mais de 10 quilômetros.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ressaltou, em nota, que na época em que o levantamento foi realizado a empresa responsável pela recuperação e manutenção da rodovia estava com o cronograma atrasado e havia praticamente abandonado os serviços. Por isso, foi feita uma nova licitação e outras duas empresas estão trabalhando para manter o tráfego normal na BR-158.

Segundo o Dnit, aproximadamente 85% dos buracos no trecho da rodovia já foram tapados. Porém, os motoristas afirmam que novas crateras se abriram desde o recapeamento. “Primeiro eles fizeram uma operação tapa-buraco. Agora está reabrindo tudo de novo com a chuva”, disse Freitas.

Em relação ao país, a pesquisa considerou mais de 100 mil quilômetros de vias. O levantamento aponta que 57,3% das principais rodovias têm alguma deficiência

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