Familiares dizem que ficaram resíduos depois de extração dentária. Advogado do dentista nega e disse que um exame de imagem foi feito antes e depois do procedimento.
A família do vendedor Luan Vinicius Alves Gonzaga, de 32 anos, diz que ele morreu com infecção depois de retirar do dente siso em uma clínica de Goiânia De acordo com a tia do vendedor em entrevista , Dalila Dutra, Luan estava sentindo dor e procurou a clínica. Ela informou que os profissionais passaram remédio, mas não pediram exame.
O cirurgião-dentista não teve o nome divulgado. O advogado dele, Tiago Rosa de Oliveira, disse à TV Anhanguera que a clínica solicita exames antes e depois antes de cada procedimento
“A cada procedimento, de cada paciente, são feitos exames radiológicos do antes e do depois. Nos exames de imagem consta que não ficou nenhum tipo de procedimento de restos radiculares do procedimento realizado no paciente Luan”, afirma o advogado.
Ainda de acordo com o advogado, o paciente pode ter sofrido por causa de uma possível comorbidades e que isso pode ser uma complicação no tratamento. Segundo o advogado isso não teria sido comunicado pelo paciente.
Dalila contou ainda que, depois da extração Luan ficou com o pescoço muito inchado: “Machucou a boca dele nas extrações, que não conseguiu tirar tudo, ficou resíduos de dente ósseo também. Simplesmente, eles deram o ponto e mandou ele pra casa pra ele se recuperar e ele não se recuperou”, disse.
Luan procurou o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), mas quando chegou estava com quadro de assepsia com infecção generalizada. A família afirma que o vendedor não era diabético.
Investigação
Em nota a Polícia Civil (PC) disse que o caso está sendo investigado e que vai analisar a conduta do profissional e o resultado da análise dos prontuários médicos, a fim de estabelecer se houve alguma imperícia ou negligência (veja a nota completa abaixo).
Nota da Polícia Civil:
“A Polícia Civil de Goiás informa que investiga os fatos desde que tomou conhecimento. Foi lavrado ontem registro de ocorrência e será realizado o exame de corpo de delito indireto. A PCGO também analisará prontuários médicos a fim de verificar se houve ocorrência de imperícia ou negligência. As investigações prosseguem a cargo da 20ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia.
Goiânia-GO, 9 de setembro de 2025.
Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás – PCGO”
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