Poliana Bergamo falou sobre esse fato
Um suposto estupro a um bebê de 8 meses causou um certo choque em Goianésia nesta semana. A denúncia que aconteceu no último domingo, 21, quando um bebê deu entrada no Hospital Municipal por volta das 11h e teria falecido no mesmo dia. Ao ser examinado, a criança teria apresentado um possível quadro de estupro.
Na manhã desta sexta-feira, 26, a Delegada titular da Delegacia Especializada da Mulher – DEAM, Poliana Bergamo, que também responde por menores convocou uma coletiva de imprensa para comentar sobre o assunto contando o que realmente aconteceu e quais serão as medidas tomadas daqui pra frente.
“Esse caso teve uma repercussão muito grande em Goianésia, muitas especulações surgiram, nós estamos trabalhando desde o domingo quando a criança deu entrada no Hospital Municipal
desnutrição, desidratação, diarréia e vômito. No momento do óbito, foi constatado uma suspeita de abuso sexual. Diante da suspeita, o corpo foi encaminhado para Ceres, onde o laudo constatou que não se pode afirmar que houve o abuso sexual, pois os ferimentos podem ser decorrentes da desnutrição”.
De acordo com a Delegada, o laudo confirmou que a criança morreu de desidratação e desnutrição e que já representou pela prisão preventiva da mãe da criança por ela não residir em Goianésia e ter o risco concreto de uma suposta fuga. “Nosso código penal presa que os pais devem alimentar e oferecer cuidados básicos ao seu filho, ainda mais se tratando de um bebê de apenas 8 meses e totalmente indefeso”, explica a delegada.
Segundo Poliana Bergamo, a Mãe será responsabilizada por um homicídio doloso devido a criança ter chegado em estado crítico no Hospital. “Ela assumiu o risco da produção desse resultado, a partir do momento que uma criança de 8 meses tem o peso de uma de 4, a medida que ele apresenta agravo em seu estado de saúde e ela não procura um médico afirmando que não trouxe o documento da criança, assim no mínimo ela manifestou um descaso coma vida da criança”.
A Mãe também será qualificada por meio cruel, pois ela causou um sofrimento desnecessário à criança. A pena da mãe que não teve seu nome divulgado a pedido da Polícia Civil poderá ter a pena de 12 a 30 anos de prisão.