Ex-comerciante é preso por trocar rótulos para vender cerveja mais cara

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Ex-comerciante é preso por trocar rótulos para vender cerveja mais cara
08-12-2016
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Polícia diz que jovem trocava data de validade dos produtos, em Goiânia.
Com ele foram apreendidas mais de 1 mil garrafas que seriam adulteradas.

O ex-comerciante Fernando Cabral Botelho, de 28 anos, foi preso suspeito de trocar rótulos de  cervejas mais baratas por outros de bebidas mais caras e revendê-las em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, Fernando Cabral Botelho fazia também a troca das tampas dos produtos. Com ele foram apreendidas mais de mil garrafas de cerveja, além de rótulos, tampas, R$ 380 em notas falsas e munição.

Segundo o delegado Rodrigo Godinho, o jovem fazia todo o trabalho de adulteração sozinho. Após fazer a troca de rótulos e tampas, ele utilizava um carimbo para alterar a data de validade do produto.  “Era tudo muito artesanal e rudimentar. Ele molhava as garrafas de marcas inferiores com mangueira, para amolecer, retirava o rótulo e colocava rótulo de cervejas tradicionais e mais caras”, contou.Os produtos eram adulterados no fundo da casa em que ele morava com a mãe, na Vila São José, na capital. De acordo com o delegado, a polícia chegou ao ex-comerciante depois de uma denúncia anônima. Equipes da Delegacia Estadual de Investigação de Crimes contra o Consumidor (Decon) foram até o local e começou a investigar o lixo da residência.

“A gente começou a mexer no lixo descartado por ele. Encontramos centenas de centenas de rótulos de uma marca de cerveja mais barata, além de várias tampas. A história começou a se sustentar, porque eram quantidades exageradas. Até que ontem o prendemos em flagrante no momento em que ele saía para fazer uma entrega”, contou o delegado.

O suspeito confessou o crime à polícia e disse que vendia o produto para antigos clientes de uma distribuidora de bebidas que ele possuiu há seis meses. De acordo com Godinho, o jovem comprava cada caixa de cerveja a R$ 55 e revendia a R$ 80.

“Ele tinha esse comércio, mas teve que fechar porque disse que não conseguia arcar com os custos dela. Daí começou com esta prática. Em relação aos clientes, ele disse que eram pequenos bares e clientes consumidores no varejo. No entanto a gente ainda vai averiguar e, com certeza, ao longo do inquérito vamos confirmar quem comprava e se eram coniventes com a adulteração”, afirmou.

Em relação às notas de dinheiro falsas encontradas na casa do suspeito, o suspeito disse à polícia que havia recebido de um cliente que teria comprado algumas caixas.  O  delegado afirma que a investigação vai apurar agora porque ele estava com estas notas falsas e também o motivo de portar munições.

“Ainda não é possível dizer se ele atuava ou não na falsificação de dinheiro. As notas são visivelmente falsas e foram fabricadas grosseiramente. Em relação aos projéteis encontrados, vamos apurar também”,  concluiu o delegado.

Segundo a Polícia Civil, Fernando  vai responder por adulteração de bebida alcoólica, porte de moeda falsa e posse munição de uso permitido. Se for condenado, pode pegar de 8 a 23 anos de prisão.

Rótulos, tampas, munição e um carimbo foram apreendidos pela Polícia Civil em Goiânia Goiás (Foto: Murillo Velasco/G1)

 

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