Jovem é preso suspeito de dar cocaína para criança e por estupro coletivo de três adolescentes durante festa em Firminópolis

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Jovem é preso suspeito de dar cocaína para criança e por estupro coletivo de três adolescentes durante festa em Firminópolis
01-07-2022
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Segundo a Polícia Civil, uma das menores é diabética e ficou internada após festa que durou três dias. Pais das vítimas também serão investigadas por condutas omissas.

Um jovem de 18 anos foi preso suspeito de dar cocaína para uma criança e por estupro coletivo de três adolescentes em uma festa regada de drogas e com sexo coletivo, em Firminópolis, na região central de Goiás. Segundo a Polícia Civil, uma das adolescentes, que é diabética, chegou a ficar internada após a festa que aconteceu na casa do suspeito durante três dias.

A Polícia Civil explica que a festa aconteceu nos dias 17, 18 e 19 de junho, mas o homem só foi preso na quarta-feira (29).

De acordo com o delegado Tiago Junqueira, as investigações tiveram início com a internação da adolescente de 15 anos, que é diabética. Ele explica que a menina chegou ao Hospital Regional de São Luiz de Montes Belos  após três dias sem tomar a insulina e com uso intenso de álcool e cocaína. Como a menina apresentou sinais de estupro, os policiais foram acionados.

“Inicialmente recebemos a notícia de uma adolescente de 15 anos que estava na UTI por ter consumido drogas e álcool e fomos investigar”, pontuou o delegado.

Além da menina de 15 anos, o delegado conta que uma criança de 11 anos e duas adolescentes de 13 anos estavam no local.

“A criança de 11 anos não sofreu violência sexual, mas fez uso de drogas e bebidas alcóolicas. Já as meninas de 13 anos foram vítimas de estupro sob efeito de drogas”, complementou Tiago.

Segundo o delegado, a adolescente de 15 anos recebeu alta do hospital no dia 21 de junho.

A polícia ainda explicou que o jovem preso vai responder por estupro de vulnerável, por fornecer bebidas alcóolicas a menores de idade e por instigá-las ao uso de drogas.

Além disso, Tiago explicou que outros dois adolescentes participaram da festa e que eles também devem responder por estupro de vulnerável, mas de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Até esta sexta-feira (1), eles não foram apreendidos, uma vez que Polícia Civil aguarda decisão judicial.

Outro ponto que também está sendo apurado, segundo o delegado, é a conduta dos pais das quatro meninas, uma vez que durante os três dias da festa em que elas permaneceram na casa do suspeito, ele conta que não foi relatado o desaparecimento das menores. “Os pais foram omissos e eles podem responder por estupro de vulnerável na modalidade omissiva”, acrescenta o delegado.

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