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Homem teria ido à casa da mãe e queimado alguns móveis, antes de cometer o crime
Wanderson José de Jesus, 36 anos, é a 11ª vítima de justiçamento em Goiás. Suspeito de ter cometido um crime, ele foi espancado pela população, sendo o terceiro caso ocorrido somente ontem em cidades goianas. Ele deixou o regime fechado no dia 11 de março, quando passou a usar uma tornozeleira eletrônica de monitoramento de detentos. Com 23 dias no regime domiciliar, ele foi amarrado e agredido por usuários do transporte coletivo após supostamente roubar um carro, no setor Cândida de Morais, em Goiânia.
O caso aconteceu na tarde de ontem. O 3º sargento Benedito de Jesus Silva Filho, da 27ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), disse que o preso quebrou a tornozeleira eletrônica. “O sistema da Sapejus (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Justiça) acusou que o equipamento tinha sido danificado e avisou o 190”, afirmou o sargento.
Na residência do suspeito, a mãe teria dito aos policiais que ele voltou para casa sem a tornozeleira, colocou fogo em alguns móveis e saiu. “Em seguida, ele roubou um GM Gol branco com uso de ameaça, fingindo estar armado”, explicou o policial. Durante a perseguição, o suspeito teria abandonado o veículo roubado e embarcado em um ônibus do transporte coletivo na Avenida Anhanguera.
“Os passageiros viram a movimentação e o acompanharam.” O sargento disse que o preso em regime domiciliar foi amarrado e chegou a levar “murros e pontapés” quando a equipe o prendeu. A detenção aconteceu no bairro São Francisco (região oeste). O homem foi encaminhado para o 5º Distrito Policial, no setor Aeroviário.
Este é o quarto caso de destruição das tornozeleiras desde que o equipamento foi implantado. Os outros três detentos continuam foragidos.
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