Preço do tomate aumenta 178% em Goiás no primeiro trimestre, diz instituto

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Preço do tomate aumenta 178% em Goiás no primeiro trimestre, diz instituto
06-04-2019
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Período chuvoso e pouca oferta motivaram a alta. Caixa de tomate subiu de R$ 80 para R$ 140 na Ceasa-GO, em três meses.

O preço do tomate em Goiás aumentou 178% de janeiro a abril, de acordo com o técnico em hortifrúti do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Alexandro Alves. Segundo ele, o período chuvoso é o principal motivo para o aumento do preço.

“O período chuvoso ocasiona uma série de problemas nas lavouras de tomate, batata e outras hortaliças. Isso acaba aumentando o custo do produtor. Além disso, ele tem uma dificuldade muito grande de produzir produtos com qualidade, com isso acaba diminuindo a oferta de produtos no mercado e, consequentemente, o preço se eleva”, explicou.

Nesta semana, o preço da caixa do tomate na Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO) chegou a R$ 140. Em janeiro, a caixa custava R$ 80. De acordo com o gerente da divisão técnica da Ceasa, Josué Lopes Siqueira, os preços baixos praticados em 2018 e o período chuvoso justificam o aumento.

“Os preços praticados ano passado estavam abaixo do mercado. Muitos produtores não conseguiram se recompor e plantar este ano. Aí veio o período chuvoso e algumas regiões do Brasil estão buscando produto aqui também”, afirmou.

Feirantes de Goiânia dizem que somente em fevereiro houve um aumento de 25% no preço. Atualmente, o quilo do tomate saladete pode ser encontrado nas feiras da capital de R$ 6,90 a R$ 10. O quilo do tomatão gira em torno de R$ 8,90.

Nos verdurões da cidade, o preço do tomate está um pouco mais alto que na feira. O quilo do saladete está em torno de R$11 e o do tomate cereja chega a R$ 20.

Segundo Alexandro Alves, a partir da metade de maio em diante, deve haver uma queda no preço do tomate.

“Há uma expectativa que na finalização desse período chuvoso, a partir da segunda quinzena de maio, a gente possa ter preços melhores exatamente em função do período mais seco, no qual o produtor vai ter condição de plantar produtos de qualidade e com oferta maior no mercado”, concluiu.

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