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Segundo o deputado, será uma oportunidade para que os deputados perguntem sobre pagamento de impotos e geração de empregos.
A sessão da segunda, 14, na Comissão Parlamentar de Inquérito dos Incentivos e Benefícios Fiscais, tem depoimento agendado de Wesley Mendonça Batista Filho. “Não tem nenhum pedido que chegou lá para transferência”, informou o deputado Humberto Aidar (MDB), relator da CPI, ao ser questionamento se o encontro está confirmado.
Ele é filho de Wesley Batista e sobrinho de Joesley Batista que estão impedidos, por ordem judicial, de participar da direção da JBS, controlada pela J&F.
Segundo o deputado, será uma oportunidade para que os deputados perguntem sobre pagamento de impotos e geração de empregos. “Seria uma oportunidade de ele falar a respeito da Lei 18.709 que gerou tanto debate”, disse o deputado. Ele se refere ao pagamento de impostos com desconto ao final de 2014 enquanto Goiás era administrado por Marconi Perillo (PSDB) e que apenas a empresa Friboi utilizou a lei que dava poucos dias para adesão.
A CPI continua com a agenda aberta para ouvir os 100 maiores beneficiados pelos incentivos fiscais de Goiás.
A CPI
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais foi instaurada com base no decreto administrativo n° 2.965 de 13 de março de 2019. A iniciativa de criação dessa CPI foi do deputado Humberto Aidar (MDB), que contou com a assinatura de outros 23 parlamentares, sendo que o mínimo de adesão para que seja instaurada uma CPI, segundo regimento, é de 14 assinaturas. O objetivo principal da comissão é proteger o interesse público diante de possíveis infrações.
O colegiado tem Álvaro Guimarães (DEM) como presidente; Humberto Aidar (MDB) na relatoria; e Vinícius Cirqueira (Pros) vice-presidente. São ainda titulares os deputados Major Araújo (PSL) e Talles Barreto (PSDB). Na suplência estão Thiago Albernaz (Solidariedade), Henrique Arantes (sem partido), Lucas Calil (PSD), Tião Caroço (PSDB) e Coronel Adailton Progressistas).
