Informativo Cidades
Cisterneio, Adair Cornélio era um homem trabalhador, bom esposo e pai. O que causou indignação à família e amigos é a maneira como ele foi morto. Sem nada que o desabone tudo leva a crer que tenha sido vítima de bala perdida.
Rodrigo Silva Isidoro, de 24 anos, foi preso pela Polícia Civil de Brasília após cumprimento de mandado de prisão expedido pela Comarca de Goianésia por ele ser o principal suspeito de ter matado a tiros o cisterneiro Adair Cornélio da Silva, de 58 anos, em março deste ano. Na ocasião, a vítimafoi alvejada por dois disparos de arma de fogo, provavelmente calibre 22.
Conforme informações repassadas pela Polícia Militar, Adair estava em frente a um alojamento nas proximidades de sua residência conversando com algumas pessoas quando se aproximou dois indivíduos em uma motocicleta, sendo que o garupa, de posse de uma arma de fogo realizou vários disparos aleatoriamente, em seguida, evadiram tomando rumo ignorado. Adair Cornélio foi atingindo no braço direito e na região do tórax e morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento – UPA.
Cisterneio, Adair Cornélio era um homem trabalhador, bom esposo e pai. O que causou indignação à família e amigos é a maneira como ele foi morto. Sem nada que o desabone tudo leva a crer que tenha sido vítima de bala perdida.
Dois dias após o crime, durante uma operação, a Polícia Civil localizou e prendeu Mayson Domingos Carlos, de 21 anos. A moto usada no crime também foi apreendida. No mês seguinte, a polícia chegou a Eduardo Augusto Pontes de Lima, de 25 anos, o Dudu, e agora o último suspeito é preso em Brasília.
Segundo investigações da PC, no momento do crime, Dudu, pilotava a moto para que Rodrigo Silva efetuasse os disparos. O alvo seria um traficante da região, no entanto, uma bala perdida acabou alvejando a vítima. Após o crime, Rodrigo fugiu para Brasília. Investigações apontam ainda que a moto usada era uma moto furtada e foi emprestada por Mayson, preso por receptação.
Além da PC de Goianésia, Rodrigo Silva era procurado também pela polícia de Brasília e Minas Gerais. O suspeito deverá ser transferido para Goianésia para que o inquérito policial tenha continuidade e ele fique então a disposição do Poder Judiciário.
