Informativo Cidades
Deputado, que é candidato a vice na chapa de Marconi, ataca a união entre PMDB e DEM; “Nossos adversários vão ter de passar por tempo da campanha explicando os motivos dessa aliança, pois é uma coligação de oportunismo e de conveniência político-pessoal”, diz; Vilmar cutuca Ronaldo Caiado e diz que é preciso ser coerente na prática; deputado federal também nega que Marconi esteja cooptando prefeitos, acusação feita por Caiado; “O governador é democrático e republicano. Atende a todos e eles o procuram por isso”
Diário da Manhã, Helton Lenine – “Nossos adversários vão ter de passar por tempo da campanha explicando os motivos dessa aliança, pois é uma coligação de oportunismo e de conveniência político-pessoal.” A opinião é do deputado federal e pré-candidato do PSD ao Senado Federal, ao comentar a aliança do DEM do deputado federal Ronaldo Caiado e do PMDB do ex-governador IrisRezende. “Prevaleceu o interesse próprio. A esdrúxula aliança dos paradoxos.” Vilmar Rocha ressalta, em entrevista ao Diário da Manhã, que aliança boa é aquela que é autoexplicável. “Essa união não é natural.”
Ao destacar a coligação formada por Marconi Perillo (PSDB), que reúne 16 partidos, o presidente estadual do PSD justifica que a base está unida porque o governador respeita e valoriza as opiniões de todos. “A política moderna sefaz com união de forças, agregando e não de forma pessoal. Democracia é saber respeitar a opinião do outro. Democrático é quem não impõe suas ideias, seus projetos pessoais. Ao fazer isso, os autoritários se isolam.”
Sem citar os nomes de Ronaldo Caiado e Iris Rezende, Vilmar Rocha argumenta que “oportunista é aquele que sacrifica um projeto em prol de interesses pessoais.” E acrescenta: “Não basta falar que é coerente, tem de mostrar. Tem de ser coerente. Sacrificar interesses político-pessoais a favor dessa coerência.”
O deputado pessedista diz que já demonstrou, em 2006, atitude de coerência na política. “Fui candidato mesmo sabendo das poucas chances de ser eleito, mas mantive minha coerência a favor de companheiros, de um projeto.
O parlamentar afirma que tem andado o Estado inteiro, conversando com lideranças políticas e de segmentos organizados da sociedade e a opinião geral é a de que o político precisa ter mais propostas, projetos para o Estado. “A população está cansada dos políticos populistas que, a cada eleição, saem às ruas para espalhar as promessas demagógicas. O eleitor quer sinceridade, propostas factíveis e viáveis para a solução de suas demandas, principalmente na saúde, educação, segurança pública, geração de emprego, qualificação demão de obra ao trabalhador.”
PREFEITOS
Vilmar Rocha rebate a acusação do deputado federal Ronaldo Caiado, de que o Palácio das Esmeraldas coopta os prefeitos do DEM e do PMDB para a campanha do governador Marconi Perillo, em troca de obras nos municípios. “Dizer que esses prefeitos estão sendo cooptados é um desrespeito com esses administradores que foram eleitos, legitimamente, pelo povo. Acusá-los é um desrespeito. Eles foram eleitos para fazer o melhor pelo povo e buscam isso.”
O presidente estadual do PSD sustenta que os prefeitos goianos “estão preocupados em fazer o melhor para a cidade, independente de posições político partidárias. “O governador é democrático e republicano. Atende a todos e eles o procuram por isso.”
O parlamentar enfatiza que o governador Marconi Perillo administra o Estado de forma “responsável e republicana”, com tratamento isonômico aos prefeitos da base aliada e da oposição. Segundo ele, os exemplos estão aí, casos dos prefeitos Maguito Vilela, de Aparecida de Goiânia; João Gomes, de Anápolis; Selma Bastos, de Goiás; Luiz Teixeira, de Niquelândia; além de outrosgestores municipais da oposição. “Nunca se viu em Goiás um governador democrático e republicano como Marconi Perillo. Quem reconhece isso são os próprios prefeitos, eleitos pela oposição.”
NO SENADO
Vilmar Rocha fala de seu projeto de disputar vaga ao Senado: “Pretendo ser um senador de todos. De Goiás. E não apenas de grupos, de parte da sociedade.” E acrescenta: “Se eleito, vou priorizar a segurança pública por ser uma demanda da sociedade. Mas não farei bravatas com esse tema. As bravatas geram calor, mas não luz. O povo precisa de luz, de soluções para os problemas.”
Vilmar Rocha vai defender, na campanha eleitoral, um novo desenho da federação no Brasil. “Isso significa distribuir melhor o poder e os recursos entre Estados e Municípios. Hoje está tudo concentrado no governo federal, em Brasília. Os municípios precisam de mais dinheiro para resolver seus problemas. Temos de redesenhar essa distribuição de recursos.”
Ainda sobre as suas propostas para o Senado, Vilmar Rocha ressalta que aquestão da educação, por ser
, e da saúde também serão prioridades. “E a questão dos incentivos fiscais é outra bandeira que vou trabalhar.”
