Casal suspeito de abusar da filha de 2 anos era viciado em drogas, diz polícia

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Casal suspeito de abusar da filha de 2 anos era viciado em drogas, diz polícia
29-11-2016
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Segundo delegada, eles já foram internados em clínicas de reabilitação.
Parente fez denúncia após criança colocar bonecos em posições sexuais.

A Polícia Civil informou que o casal preso suspeito de abusar da filha, de apenas 2 anos, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF, era viciado em drogas. Segundo a delegada Isis Santana Leal, responsável pelo caso, o funcionário público, de 29 anos, e a mulher, uma dona de casa de 31, que negaram o crime, alegaram que já tiveram problemas com entorpecentes e bebidas alcoólicas, a ponto, inclusive, de serem internados.

“Ela disse que foi viciada em cocaína, assim como o ele afirmou ter tido problemas com alcoolismo. Ambos já ficaram internados em clínicas de reabilitação antes do nascimento da criança. Eles disseram que, atualmente, são apenas usuários, mas eles mentem muito”, disse a delegada

Isis diz que há motivos para não acreditar no casal. No dia da detenção, eles alegaram que não havia nada ilícito na casa onde morava, mas, durante revista da polícia no local, foi encontrada uma porção de maconha. Em seguida, eles confessaram que eram usuários.

O casal foi detido na última quarta-feira (23), no apartamento onde eles moravam com a criança. A denúncia partiu de um parente. Ele entregou fotos à polícia que mostravam alergias e irritações nas partes íntimas.

No entanto, os presos negaram a acusação e atacaram o familiar. “Eles disseram que as vermelhidões são alergia da criança à fralda e que a denúncia foi feita por um parente que tem intenção de pegar a guarda da criança. Mas isso é uma alegação vazia, que eles usaram para se defender”, pontua.

Comportamento estranho
O denunciante disse em depoimento que a suspeita teve início após ver a menina colocando brinquedos em posições sexuais. “Ele disse que a criança colocava os bonecos em posição sexual, às vezes até três ao mesmo tempo. Esse homem nos disse ainda que a criança tinha um comportamento muito sexualizado para a idade dela”, relatou.

A menina, que está sob os cuidados da avó paterna, foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) no dia da prisão e que os exames não apontaram nenhuma lesão que indicasse o abuso naquele dia. Nada, porém, que os inocente por enquanto. “Isso não descarta que possa ter acontecido o abuso, pois as fotos que foram apresentadas para a gente são de datas passadas”, explicou a delegada.

Outros parentes do casal serão ouvidos ainda nesta semana. Se confirmado o abuso, o casal deve responder por estupro de vulnerável. A pena para esse crime varia entre 8 a 15 anos de prisão

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