Corpo de idoso que saiu para cobrar dívida foi achado em penhasco perto de terras dele, diz polícia; resgate levou 2 h

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Corpo de idoso que saiu para cobrar dívida foi achado em penhasco perto de terras dele, diz polícia; resgate levou 2 h
21-06-2019
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Grupo Antissequestro diz que conseguiu informações de que a vítima poderia estar na região de Caiapônia e iniciou as buscas. Aposentado estava sem documentos e com a mesma roupa do dia do desaparecimento, em Goiânia.

O penhasco de difícil acesso onde foi localizado o corpo do aposentado Antônio Vanderlei de Farias 65 anos  , em Caiapônia, fica próximo a uma propriedade rural do idoso, segundo informou a Polícia Civil.

A corporação disse ainda que foi o próprio Grupo Antissequestro da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) que, por meio de levantamentos, conseguiu informações de que a vítima poderia estar naquela região, por ser próxima a terras dele.

Ainda segundo a polícia, só para as equipes da Polícia Técnica Científica e do Corpo de Bombeiros chegarem até o local, após serem acionadas pelos policiais que acharam corpo, foram quatro horas. Outras duas horas foram necessárias para o resgate e a perícia inicial.

O idoso estava desaparecido desde de o ultimo dia 12 quando saiu para cobrar uma divida ce 7 mil reais . A Polícia Civil acredita que o aposentado esteja morto desde o dia em que desapareceu , em Goiânia, que fica a 334 km do município do sudoeste de Goiás, onde o corpo estava.

Vídeo e fotos divulgados pela polícia mostram o quanto o local é isolado e que o idoso vestia a mesma calça e camisa que vestia quando saiu do apartamento onde morava, no Setor Nova Suíça. Com ele, segundo a polícia, não foram localizados documentos, celular ou qualquer outro pertence.

Resgate e exames

De acordo com informações do Instituto Médico Legal (IML) de Iporá, a equipe foi acionada nessa quinta por volta das 13h. Como o local era de difícil acesso, foi necessário chamar a equipe do Corpo de Bombeiro de Jataí, que fica a cerca de 120 km de Caiapônia, para auxiliar no resgate do corpo.

Segundo o filho da vítima, Pedro Henrique Santiago, que voltou para Goiânia após tentar a liberação do pai em Iporá, nem mesmo para a família estão sendo repassadas informações sobre o crime e investigações.

“A polícia está evitando falar de suspeitos. Fala apenas que está investigando”, disse Pedro, acrescentando que não há informações ainda sobre marcas de tiros ou facadas, já que o corpo estava em estado de decomposição e a polícia não passa mais detalhes.

“Não dá para saber, só quando sair do IML. Espero que tenha essas informações”, disse o filho.

Segundo a Polícia Civil, o caso será apresentado assim que as investigações forem concluídas.

Corpo veio para o IML de Goiânia

De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Técnica Científica, antes de ser liberado, o corpo precisa passar pelo procedimento oficial de identificação. Por esta razão, foi levado do Núcleo de Polícia Científica de Iporá para o IML de Goiânia, onde chegou, por volta das 18h desta sexta, para que a equipe de papiloscopistas possa atuar e obter as impressões digitais da vítima.

“Todavia, se o estado de decomposição não permitir a identificação por esta forma, talvez tenhamos que recorrer a técnicas de Odontologia Legal ou mesmo de DNA, que infelizmente, são mais demoradas que a técnica das Impressões Digitais. De todo modo, não é possível liberar sem que tenhamos confirmada a identidade da vítima”, diz a nota.

A família aguarda essa confirmação do IML para que possa marcar o sepultamento, que ocorrerá em Brasília.

tentamos  com a Polícia Técnica Científica se já é possível saber o que ocasionou a morte do idoso, mas detalhes não foram dados.

“Sobre pontos específicos da investigação, nesse momento não podemos adiantar nada, sob pena de pôr em risco diligências que estão sendo adotadas neste exato momento pelas equipes da Deic e também da própria Polícia Científica”, concluiu a nota.

Desaparecimento

Imagens de câmeras de segurança mostram quando o idoso sai do prédio, acena para uma pessoa e, em seguida, passa sentado no banco do passageiro de uma caminhonete.

A família registrou o boletim de ocorrências na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) na quinta (13).

A filha do idoso, Larissa Santiago de Faria, de 33 anos, chegou a contar à polícia que o pai cobrava a dívida há um tempo. Segundo ela, o homem que deve os R$ 70 mil a o aposentado propôs que ele o ajudasse com a venda de uma fazenda e ficasse com o dinheiro como parte do pagamento.

De acordo com o boletim de ocorrências, preocupada com o sumiço do pai, a Larissa chegou a ligar para o homem que deve Antônio algumas vezes.

No primeiro telefonema, ele disse que não teria se encontrado com o aposentado. No segundo, mudou a versão e disse que o idoso teria entrado na caminhonete, recebido parte do dinheiro e ido embora. Segundo ela contou à polícia, outras ligações não foram mais atendidas.

 O aposentado Antônio Vanderlei de Faria, de 65 anos, que desapareceu em Goiânia após sair para cobrar dívida de R$ 70 mil — Foto: Pedro Henrique Santiago/Arquivo Pessoal
Contato: (62) 992719764
(clique para ligar agora)

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