Corpo de jovem encontrada morta em pedreira é enterrado em Jataí

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Corpo de jovem encontrada morta em pedreira é enterrado em Jataí
22-04-2014
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Velório ocorreu em dez minutos devido ao estado de decomposição do corpo.
Ela desapareceu após sair de igreja; polícia trata caso como latrocínio.

Amigos e familiares acompanharam o sepultamento de Tatylla Cristina Marçal da Silva, de 24 anos, no Cemitério Municipal deJataí, no sudoeste goiano. O velório durou apenas dez minutos devido ao avançado estado de decomposição que o corpo foi encontrado em uma pedreira de Goiânia. O enterro ocorreu logo que o corpo chegou à cidade do interior goiano, por volta das 19h30 de sábado (19).

A jovem desapareceu no dia 13, após sair de uma igreja de Jataí, onde morava com a família. Na sexta-feira (18), o corpo de Tatylla foi localizado na capital e, um dia depois, identificado no Instituto Médico Legal. Muito abalada, a família tinha esperança de que ela estivesse viva. “Até o último instante a gente esperava que ela estivesse com viva no cativeiro e a gente ia ter ela de volta. Mas infelizmente é o que temos, é a realidade”, lamentou o padrasto José Pereira.

 

Como o corpo da jovem foi encontrado, a Polícia Civil passa a considerar o caso como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, pois, anteriormente, era tratado como sequestro. “O latrocínio é a nossa principal linha de investigação, mas pode ser que a partir dela surja outra situação”, explicou ao G1 um dos delegados responsáveis pelo caso, Agnaldo Coelho.

Na segunda-feira (21), os investigadores devem se reunir para traçar novas ações. O investigador informou ainda que nesta semana vários depoimentos devem ser colhidos.

Desaparecimento
O último contato de Tatylla Cristina com a família aconteceu no dia 13, quando ela se encontrou com a mãe na igreja. “Eu liguei para ela às 19h. Ela estava chorando e eu não perguntei o que foi. Aí, eu a chamei para ir à igreja. Ela foi, saiu mais cedo e foi embora. Disse que ia dormir”, relatou a mãe Adenilda Marçal Trindade. Em seguida, a mãe diz que ligou várias para o celular da jovem, mas as ligações sempre caiam na caixa de mensagem.

No dia do desaparecimento, câmeras de monitoramento de Jataí registraram a passagem de um carro que seria o da jovem, um Hyundai ix35 de cor prata, seguindo uma caminhonete, que, segundo a Polícia Civil, pertence ao namorado dela. O namorado já prestou depoimento à polícia e, apesar das imagens obtidas pela investigação, disse que não se encontrou com Tatylla no dia em que ela desapareceu.

 

Tatylla Cristina Marçal desapareceu em Jataí, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Carro apreendido
Na sexta-feira à tarde, a Polícia Civil confirmou que o veículo Hyundai ix35 de cor prata, apreendido no dia anterior durante uma operação do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar, em Goiânia, pertencia a Tatylla Cristina. “Está confirmado que é o veículo dela, o chassi é o mesmo. Mas já tinham clonado o veículo, que estava com outras placas”, explicou o delegado regional de Jataí, André Fernandes.

Localizado na noite de quinta-feira (17) em uma casa no Setor Solar Bougainville, o veículo de Tatylla Cristina está apreendido no 20º Distrito Policial de Goiânia. Na mesma ação, os policiais prenderam seis pessoas e um adolescente suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.

O grupo alegou que adquiriu o carro de terceiros e negou participação no sumiço da jovem. A polícia investiga quem são essas pessoas. “Queremos saber como eles conseguiram ter a posse do veículo e, assim, chegar à pessoa que está diretamente envolvida no desaparecimento de Tatylla”, afirmou o delegado.

g1 goias

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