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“Cabe ao Judiciário punir, não às empresas. A primeira coisa que muitas empresas fazem é excluir a pessoa do processo seletivo quando descobrem
O carro de som contratado pela empresa Águia Nunes tem andado por Itaberaí. O empresário relatou que as vagas fazem parte de ação de ressocialização oferecida pela empresa. Ele diz conhecer casos de ex-presidiários que cumpriram penas por furtar carne em mercado num momento de vulnerabilidade social e perderam oportunidades de trabalho por causa de antecedente criminal.
“Cabe ao Judiciário punir, não às empresas. A primeira coisa que muitas empresas fazem é excluir a pessoa do processo seletivo quando descobrem ou já pedem de antemão a ficha de antecedentes criminais”, comentou o empresário.
A principal atividade do escritório, que está no mercado há 11 anos, é cobrar dívidas em atraso. Os clientes são supermercados, lojas de roupas, de calçados, de móveis e comércio em geral, que têm uma lista de clientes devedores. O empresário nega que essas contratações sejam um método de intimidação contra os clientes.
“Já temos dois ex-presidiários no nosso quadro de funcionários. Essas pessoas precisam trabalhar e, em alguns casos, recomeçar a vida por meio do emprego”, argumenta Rodrigo Nunes.
Em uma semana, cerca de 10 interessados procuraram a empresa para se candidatar às vagas. Um deles, um rapaz de 22 anos, já está em treinamento.
raí (veja o vídeo acima) anunciando vagas de emprego que chamaram a atenção da cidade nos últimos dias: vagas de cobrador de dívidas exclusivas para ex-presidiários. O dono da empresa, Rodrigo Ferreira Nunes, contou que o objetivo é dar oportunidade de trabalho para pessoas com ficha criminal, que empresas normalmente não querem contratar.
“A empresa Águia Nunes está contratando ex-presidiários para trabalhar como cobrador de dívidas. Os interessados deverão enviar currículo pelo email ou por Whatsapp”, diz o anúncio reproduzido pelo carro de som.
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