Família pede ajuda na web para trazer corpo de goiana morta na Espanha

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Família pede ajuda na web para trazer corpo de goiana morta na Espanha
28-02-2014
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Mulher de 39 anos morreu após cair do 3º andar de um prédio em Sevilha.
Mãe quer que filha seja sepultada em Porangatu: ‘Quero um adeus digno’.

Amigos e parentes da goiana Sara Silva Sandes, de 39 anos, que morreu no último dia 11 após cair do 3º andar de um prédio em Sevilha, na Espanha, fazem uma campanha no Facebook para arrecadar fundos para o traslado do corpo. A intenção é que ele seja sepultado em Porangatu, na região norte de Goiás, onde a família mora. As causas da morte ainda são investigadas pela polícia espanhola.

A família diz que já recebeu do Governo de Goiás pouco mais de 2 mil euros, o equivalente a R$ 6,4 mil, para cobrir as despesas de cremação de traslado. Mas a mãe de Sara, a dona de casa Maria Sandes, quer o corpo seja enterrado na cidade natal. “Fiquei anos sem vê-la pessoalmente e agora quero dar um adeus digno. Não quero só as cinzas, quero pelo menor ver o rosto dela”, afirmou ao G1.
A Secretaria de Assuntos Internacionais do Estado de Goiás informou que, pela lei, tem a obrigação de disponibilizar o valor referente à cremação e ao transporte das cinzas. “Os familiares até podem trazer o corpo, mas aí tem que arcar com o restante das despesas”, explicou o secretário Isanulfo Cordeiro.
Com isso, para o traslado, a família precisaria de pelo menos mais R$ 16 mil, mas não tem condições de arcar com esses custos. Por isso, os amigos e familiares da vítima lançaram a campanha na internet para arrecadar fundos.
De acordo com Maria, a filha morava na Espanha há 13 anos e, nesse período, fez apenas uma visita ao Brasil. “Ela foi embora para trabalhar, pois queria mudar de vida. Inicialmente, ela saiu de Porangatu e seguiu para Goiânia, onde conheceu as pessoas que a levaram para o exterior. Desde então, ela esteve no Brasil em 2004 e nunca mais voltou”, relatou.
Sandra tem quatro filhos, atualmente com idades entre 13 e 19 anos, que são criados pela avó. “Ela saiu de casa quando a menina mais nova tinha apenas 19 dias de vida. Mas ela sempre ligava e, no começo, mandava uma ajuda financeira para a gente. Depois de um tempo, ela parou de mandar dinheiro, pois disse que queria comprar um prédio na cidade de Astúrias e planejava levar os filhos para morar com ela. Infelizmente, isso nunca aconteceu”, lamentou a mãe.

Maria diz que mantinha contato com a filha por telefone, mas que a última vez em que elas se falaram foi em maio do ano passado. “Ela estava um tanto sumida ultimamente. Na última vez que nos falamos, ela disse que estava bem, feliz, e que nem doente ficava mais. Ela era uma pessoa muito alegre e amiga de todos. Por isso, tenho medo que tenham feito algum mal a ela”, disse a dona de casa.
Segundo a mãe, Sara mudou para Sevilla há um ano e meio e disse que trabalhava fazendo pinturas artísticas. “Ela me dizia que pintava quadros. Só sei disso, já que nunca fui até lá. Mas sei que ela era uma pessoa de bem e que não mexia com coisa errada”, destacou.
Maria fez um apelo para que a as autoridades brasileiras acompanhem as investigações sobre o caso. “Quero que a polícia daqui fique de olho no que estão falando lá. Uma amiga da Sara me contou essa versão de que ela teria caído do prédio, mas não sei. Tenho medo de que não seja verdade. Por isso imploro por ajuda”, ressaltou a mulher.

Procurado pelo G1, o Itamaraty informou que o consulado do Brasil em Madri está em contato com os familiares de Sara para informá-los a respeito das investigações realizada pelas autoridades locais.

fonte g1goias

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