MPF/GO faz novas denúncias contra Cachoeira e mais três pessoas

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MPF/GO faz novas denúncias contra Cachoeira e mais três pessoas
27-02-2014
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Bicheiro foi denunciado por evasão de divisas e violação de sigilo funcional.
Ex-delegado é suspeito de ajudar investigados na Operação Monte Carlo.

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) ofereceu duas novas denúncias contra envolvidos na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro de 2012. O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, é o único que aparece nos dois processos: no primeiro, pelo crime de evasão de divisas, e no segundo por violação de sigilo funcional.
Além de Cachoeira, também foram denunciados por evasão de divisas Geovani Pereira da Silva, apontado pela Polícia Federal como contador do grupo, e Gleyb Ferreira da Cruz, denunciado como auxiliar do contraventor na administração dos negócios da organização criminosa. O MPF também pede que o ex-delegado da Polícia Federal Fernando Antônio Hereda Byron Filho seja condenado pelos crimes de prevaricação e violação de sigilo funcional.

Ao G1, o advogado que representa Cachoeira, Nabor Bulhões, disse que ainda não tem conhecimento da denúncia e preferiu não se pronunciar.
Os defensores de Geovani e Gleyb foram procurados, mas não atenderam às ligações. A reportagem não conseguiu contato com o Fernando Byron, demitido da Polícia Federal na época das acusações.
De acordo com o MPF/GO, Cachoeira, Geovani e Gleyb promoviam a saída de dinheiro para o exterior sem autorização, além de sonegar informações obrigatórias. Os montantes eram depositados no exterior pelo contador e pelo auxiliar em contas de pessoas físicas e jurídicas que tinham interesse em repassar recursos dos Estados Unidos para o Brasil.
Para este crime, a penas é de dois a seis anos de prisão, que pode ser aumentada por se tratar de crime continuado.

Delegado
Na outra denúncia, o MPF/GO cita Cachoeira e o ex-delegado Fernando Byron, que na época atuava na PF de Anápolis, a 55 km de Goiânia e era o responsável pelas investigações do caso.
Segundo o órgão, ficou comprovado que o Byron concluiu o relatório da apuração sem fazer todas as diligências necessárias e entregou o documento ao contraventor em troca de vantagens financeiras.
Se condenados pelos dois crimes, o delegado pode pegar de nove meses a três anos de cadeia
Monte Carlo
Carlos Cachoeira é acusado de chefiar um esquema de exploração de jogos ilegais e corrupção em Goiás e no Distrito Federal. Ele foi preso em 29 de fevereiro de 2012, quando a Operação Monte Carlo foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Todos os envolvidos na organização recorreram da sentença e aguardam em liberdade.
Cachoeira foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão pelo juiz federal no processo oriundo da Operação Monte Carlo, pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha.
O nome de Cachoeira aparece envolvido em duas operações da Polícia Federal: a Monte Carlo e a Saint Michel. A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.
O bicheiro obteve liberdade em 11 de dezembro de 2012, dias depois de ser preso em razão de sua condenação. Antes, ele havia ficado preso no presídio da Papuda, em Brasília, por nove meses.
fonte g1 goias

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