Quando os PMs chegaram com detido à delegacia para fichá-lo por assalto, Polícia Civil identificou que ele era investigado por feminicídio. Vítima foi morta após briga por ciúmes em casa.
Por Vanessa Martins,
Um homem foi preso suspeito de roubo e, ao ser levado pela Polícia Militar à delegacia, foi reconhecido pela Polícia Civil como o procurado por um feminicídio em Dorvelândia, no oeste goiano. Segundo a PM, o investigado confessou ter matado a companheira asfixiada após uma discussão por causa de ciúmes.
O g1 não conseguiu descorir quem representa a defesa do preso para pedir uma posição sobre o caso.
A prisão foi feita por uma equipe da PM na sexta-feira (21). O soldado Cleiton Luiz Gomes contou que uma mulher denunciou que teve a loja assaltada na data e, a partir de então, ele e um colega começaram a procurar pelo autor do crime com base nas descrições da vítima e imagens de câmeras de segurança que conseguiram na região.
“Encontramos ele próximo à rodoviária da cidade, usando roupas novas. Quando o abordamos ele deu um nome, mas não achávamos no sistema, e o levamos até a delegacia. Chegando lá, um investigador reconheceu que ele era procurado pelo feminicídio por uma tatuagem que ele tem no braço”, contou.
Feminicídio
O soldado contou que, na delegacia, após ser reconhecido, o preso admitiu que havia matado a então companheira no último dia 17 de janeiro.
Segundo Gomes, o casal havia discutido por causa de ciúmes, o homem bateu na mulher e fugiu. Ela chamou os policiais e foi aconselhada a ficar na casa da filha por alguns dias, por segurança.
“[O preso] contou que ficou escondido na casa dela, debaixo da cama, esperando ela voltar para matá-la. Quando ela foi lá depois de dois dias para buscar uns documentos, ele a surpreendeu no banho e a matou enforcando-a com uma blusa dela”, relatou o soldado com base na confissão que ouviu do investigado.