Pelo menos 5 empresas têm interesse em privatização da Celg, diz Eletrobras

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Pelo menos 5 empresas têm interesse em privatização da Celg, diz Eletrobras
03-08-2016
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A venda da distribuidora de eletricidade é o primeiro passo do plano da Eletrobras para sair do setor de distribuição

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse nesta quarta-feira (3) que pelo menos cinco empresas já demonstraram interesse na compra da distribuidora de eletricidade goiana Celg, que vai a leilão no próximo dia 19.

Esse é o número de empresas que visitaram o banco de dados sobre a companhia, informou o executivo, dizendo que não acredita que o leilão termine sem concorrentes.

“Estou bastante otimista (com o leilão). A Celg é um grande ativo e atrai tanto quem quer entrar no Brasil quanto companhias que querem consolidar sua posição”, afirmou o executivo em entrevista antes de participar do debate Pensamentos Olímpicos sobre a Economia Brasileira, promovido pelo Bradesco.

Na semana passada, a companhia anunciou que vai se desfazer das outras seis empresas deste segmento até o final de 2016.

Ferreira afirmou que essas vendas fazem parte de uma estratégia de focar os negócios da Eletrobras em geração e transmissão de energia, onde a empresa pode ganhar com a escala.

Ele ressaltou que ainda não há definição de novos ativos à venda. A decisão só será tomada após a conclusão de plano plurianual de investimentos, ainda neste ano.

Ferreira Jr. lembrou que a empresa vai receber do governo R$ 15 bilhões em indenização dos ativos de transmissão com concessão renovada, valor que subirá após o cálculo dos ativos da Eletronorte.

“A companhia tem perspectivas boas e o que vai definir venda de ativos é um balanço sobre os compromissos assumidos no passado e a capacidade de geração de caixa e acesso ao mercado no futuro”, disse.

Ferreira Jr. informou que a empresa espera concluir até o início do quarto trimestre as investigações internas sobre o esquema de corrupção descoberto pela Operação Lava Jato, para tentar reverter a suspensão de suas ações na bolsa de Nova York.

As ações foram suspensas em maio, por atraso na entrega de um formulário referente ao ano de 2014.

“Temos um prazo para entregar o relatório e estamos trabalhando para concluir, para restabelecer as negociações”, afirmou.

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