Para a promotora, a prestação do serviço público é uma das mais importantes atividades em uma comunidade e não funciona se o município não contar em seus quadros com servidores que, de fato, cumpram sua missão de prestar serviços qualificados
A promotora de Justiça Márcia Cristina Peres recomendou ao prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura de Siqueira, o afastamento temporário da atual coordenadora da Casa de Apoio do município em Goiânia até que a investigação sobre supostas irregularidades no atendimento prestado aos usuários seja concluída. A promotora orientou o gestor também a contratar, emergencialmente, um outro veículo com maior capacidade de lotação para atender os usuários da casa até os hospitais e clínicas onde se submetem à tratamento de saúde, no perímetro urbano de Goiânia e Aparecida de Goiânia. “É direito do cidadão ter a seu dispor serviço eficaz e de qualidade, sendo necessário, para que isso ocorra, a dedicação e preparo dos servidores responsáveis pelo atendimento aos pacientes sem recursos financeiros que precisam se deslocar para tratamento fora do domicílio”, observou ela.
Para a promotora, a prestação do serviço público é uma das mais importantes atividades em uma comunidade e não funciona se o município não contar em seus quadros com servidores que, de fato, cumpram sua missão de prestar serviços qualificados e eficazes, tratando com urbanidade e respeito aqueles que os procuram para atendimento. Conforme esclarece Márcia Peres, em razão do grande número de reclamações, foi aberto um procedimento administrativo para fiscalizar e acompanhar o serviço prestado à população por servidores públicos municipais lotados na Casa de Apoio de Goianésia.
Neste sentido, foi requisitada ao secretário de Saúde que, no prazo de 20 dias, apresente a relação de pessoas atendidas pela unidade, a lista de veículos que transportam os pacientes de Goianésia para tratamento de saúde em outros municípios, a cópia do regimento interno da Casa de Apoio, a relação dos servidores responsáveis pelo agendamento de transporte e, por fim, a cópia da sindicância instaurada para apurar as supostas irregularidades nesse serviço, cuja instalação foi recomendada pela promotora. (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)