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Vitória Maria Borges, de 19 anos, trabalhava no local há uma semana. Pai desabafa que filha não deveria estar ajudando na cozinha.
Uma recepcionista morreu ao ter o corpo queimado após uma explosão quando ela riscou um fósforo na cozinha de um restaurante, em Goiânia, diz a família da vítima. Vitória Maria Borges, de 19 anos, trabalhava no local há uma semana e outra funcionária havia reclamado de um vazamento de gás.
Vitória foi internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) no dia 1º de outubro, após a explosão, e morreu neste domingo (15). A família da jovem conta que ela trabalhava há uma semana no restaurante Tio Hong – Comida Oriental como recepcionista.
Tentamos contato com o restaurante na tarde desta segunda-feira (16) e enviou um e-mail solicitando um posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. Também questionou o Hugol qual a causa da morte da jovem e aguarda retorno.
O pai da vítima, Ainton Borges Sousa, desabafa que a filha não foi contratada como auxiliar de cozinha e que não deveria estar ajudando a cozinheira. “Minha menina entrou no restaurante para atender os clientes, não para auxiliar de cozinha. Ela não deveria estar lá”, desabafa.
Ainton relata que Vitória foi acender um fósforo para ligar o fogão e, neste momento, a explosão aconteceu. “Ela teve queimaduras por todo o corpo”, afirma. Ele explica que o fogão do restaurante não era elétrico e afirma que outra funcionária havia reclamado de um vazamento de gás.
“A cozinheira tinha reclamado para o proprietário que a cozinha estava com um cheiro forte de gás”, relata.
O pai afirma que pediram para que a Vitória acendesse o fogão riscando um fósforo. “Eles pediram para ela riscar o fósforo”, denuncia Ainton. O fogo da explosão provocou queimaduras no rosto, peito, braços e pernas. A recepcionista foi socorrida e levada para o hospital, onde morreu.
Ainton diz ainda que a família está muito abalada e que está organizando os papéis para realizar o velório da filha. Segundo o pai, o acidente é investigado pela 8ª Delegacia Distrital de Goiânia. Entramos em contato com a Polícia Civil (PC) para questionar sobre a investigação e aguarda retorno.
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