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Sentença conta que normalmente era o purê de batata ou o feijão que estavam estragados, além de carne em tom azulado. Defesa da empresa disse que não vai comentar a decisão.
Um trabalhador de 38 anos de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, vai receber indenização de R$ 5,8 mil de uma construtora porque recebia marmita estragada no horário de trabalho.
A empresa disse em nota que não vai comentar a decisão. Segundo a movimentação dos autos no site do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o processo transitou em julgado em 21 de outubro e a construtora não pode mais recorrer.
O desembargador do TRT Eugênio José Cesário Rosa disse em sua decisão que ficou comprovado, por meio de testemunhas ouvidas no processo, que as marmitas entregues aos trabalhadores eram estragadas.
“Assim, ficou comprovado que a empresa forneceu aos seus empregados alimentos impróprios para o consumo, o que expunha os trabalhadores a riscos desnecessários”, escreveu.
O trabalhador contou no processo que após comer refeição estragada, procurou atendimento médico em um posto de saúde da cidade. O homem disse que comeu a marmita vencida por oito vezes.
“Que frequentemente empregados passavam mal por causa das refeições; que normalmente era o purê de batata ou o feijão que estavam estragados, mas ocorria de o arroz não ser do mesmo dia e a carne ser servida crua ou com aspecto azulado”, diz trecho da sentença.
