Deputado federal petista reforça que a candidatura do irmão não tem volta e que aliança com o PMDB só mesmo no segundo turno: “Ele sai da prefeitura (de Anápolis) para ser candidato ao governo, não há chance de volta”; voo solo do PT pode resultar num boicote do PMDB à campanha de Dilma Rousseff em Goiás; Otoni, porém, diz não acreditar nesta possibilidade: “Se eles fizerem isso terão prejuízo. É uma campanha que vai fortalecer todos”
O deputado estadual Rubens Otoni “culpou” o PMDB pelo lançamento da candidatura de Antônio Gomide ao governo do Estado. Em entrevista à CBN Goiânia, nesta quinta-feira (3), o irmão de Gomide disse que a divisão dentro do PMDB determinou que o projeto em torno do prefeito de Anápolis tivesse sequência.
“Se dentro do partido existe divergência, como é que nós de fora podemos nos posicionar, esperar lá em junho? Isso abriu espaço para que o PT discutisse o seu nome”, disse o parlamentar.
Otoni reforçou que a candidatura de Gomide não tem volta e que aliança com o PMDB só no segundo turno. “O nome dele tem unanimidade, 328 delegados confirmaram e fomos até Brasília. Vamos passar para a segunda fase do nosso projeto, discutir com a sociedade organizada e buscar alianças. Ele sai da prefeitura para ser candidato ao governo, não há chance de volta, aliança agora só no segundo turno”.
O voo solo de Gomide pode resultar num boicote do PMDB à campanha de Dilma Rousseff em Goiás. Otoni não acredita nesta possibilidade. “Eu não acredito que o PMDB em Goiás deixe de fazer campanha para a Dilma. Se eles fizerem isso terão prejuízo. É uma campanha que vai fortalecer todos”.
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