Assassino de Glauco diz que tinha prazer em crimes

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Assassino de Glauco diz que tinha prazer em crimes
24-08-2015
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Cadu é assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, em 2010.

Acusado de assassinar quatro pessoas, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, disse que sentiu prazer ao matar. “O crime é um vício melhor que cocaína”.

A informação consta de laudos médicos expedidos pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), onde aparece avaliação de psiquiatras sobre dois latrocínios.

“O Carlos Eduardo é uma pessoa que, segundo os próprios laudos apontam, tomou gosto pela prática de novos crimes”, disse o promotor de Justiça Fernando Braga Viggiano, em entrevista ao Fantástico.

Cadu é assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, em 2010, e acusado de dois latrocínios em Goiânia: do agente penitenciário Marcos Vinícius Lemes da Abadia, de 45 anos, e do estudante de direito Mateus Pinheiro de Morais, de 21 anos. Ele chegou a negar os dois últimos crimes, mas acabou admitindo-os também.

Atualmente preso no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, Cadu será interrogado na terça-feira pelos dois latrocínios no Tribunal de Justiça. Marcos foi baleado no dia 28 de agosto do ano passado e morreu após ficar quase um mês internado.

Câmeras de segurança flagraram o momento em que ele reage a um assalto e luta com o criminoso, que atira na cabeça do servidor e foge com a ajuda de um comparsa. Já o estudante de direito Mateus Pinheiro de Morais, de 21 anos, foi morto em 31 de agosto de 2014, mesmo sem reagir.

Nos laudos, Cadu afirmou ainda que evitava cometer crimes após usar drogas. “Para matar, cara, para matar é a coisa mais fácil do mundo. Você puxa o gatilho e extermina. Para roubar, você tem que pensar, não tem como você roubar quando tiver cheirado. Por isso, eu evitava roubar cheirado”, descreve.

Para o promotor, a declaração deixa claro que ele sabia o que estava fazendo quando cometeu os crimes e planejava as ações, levando em conta os riscos. Os psiquiatras apontam também que “não foram verificados indicadores de doença mental que provoque alienação da realidade do tipo esquizofrenia”.

A doença – que não tem cura e provoca alucinações – foi diagnosticada, no entanto, pela Justiça do Paraná, para onde Cadu fugiu após matar Glauco e o filho. Por isso, entenderam, em laudo realizado em 2010, que ele era “inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato”.

Por este motivo, Cadu não chegou nem a ser julgado. Por dois anos, ficou internado em clínicas psiquiátricas. A última foi em Goiânia, onde a família dele mora.

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