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Vereadores não compareceram à sessão que empossaria novo prefeito.
Justiça Eleitoral de Santa Cruz de Goiás acusa político de compra de votos.
A Justiça Eleitoral determinou a cassação dos mandatos do prefeito de Santa cruz de Goiás Francisco Monteiro de Rezende e do vice-prefeito Darlan Amâncio de Paula por crimes eleitorais praticados na campanha eleitoral de 2012. De acordo com a sentença publicada nessa quarta-feira (23), Carlos Fernando de Oliveira, que foi segundo colocado na eleição municipal, deveria assumir o cargo, porém alguns dos vereadores que deveriam empossar o novo administrador municipal não compareceram à Câmara Municipal esta semana.
“A Câmara tem que se reunir porque o candidato que ficou em segundo lugar foi diplomado. Agora é aguardar que a Câmara dê posse a eles, pois esse é um ato da Câmara Municipal”, afirmou o juiz eleitoral Nivaldo Mendes Pereira
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Desde que a sentença foi publicada, o atual presidente da Câmara, Hugo Cláudio de Araújo ainda não compareceu à sessão. Com isso, o oficial de justiça do município ainda não conseguiu entregar a intimação determinando a imediata posse do novo prefeito. De acordo com o juiz eleitoral, caso o presidente da câmara ou algum representante da mesa diretora não seja encontrado, a prisão dos vereadores responsáveis poderá ser ordenada por desobediência à Justiça.
“Nós estamos prontos e confiamos na Justiça. Caso eles não apareçam na cidade, que o magistrado tome providências e nos dê posse imediata”, disse o novo prefeito, Carlos Fernando de Oliveira.
Assessores do prefeito cassado Francisco Monteiro de Rezende informaram que o político já recorreu da decisão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e que espera uma liminar para que possa retornar ao cargo.
A sentença
De acordo com a decisão, os políticos são acusados de abuso de poder e captação de ilegal de recurso , usando dinheiro público para comprar votos para conseguirem se eleger. A sentença foi publicada na quarta-feira (23) e também aplica multa de R$ 4.554 reais para os políticos, além torná-los inelegíveis por oito anos.
No documento da Justiça Eleitoral consta que apenas entre os meses de julho a novembro de 2012 houve um desvio de mais de R$ 1 milhão de reais dos cofres públicos para serem usados de maneira ilícita. Para justificar a entrada do dinheiro durante a campanha eleitoral, o político teria falsificado recibos para simular supostas doações.
